Ronaldo Freire celebra vitória na aprovação de projeto da Previdência dos servidores

O Secretário da Casa Civil da prefeitura de Florianópolis, Ronaldo Freire, nega que pediu para deixar o cargo. O experiente articular político rechaça que algum desgaste em torno da aprovação em primeira votação do Projeto de Emenda à Lei Orgânica 110/2025 que deu início a Reforma da Previdência no município (Leia mais aqui) tenha lhe custado o cargo. A leitura é muito simples: a matéria passou e isso é uma vitória, não uma derrota.

A suposta saída do secretário foi trazida a público nesta sexta-feira (11) pelo jornalista Marcelo Lula. Porém, Ronaldo pontuou como uma informação sem pé nem cabeça, sendo que ele sequer foi ouvido sobre o assunto. Segundo o jornalista, Ronaldo tremeu no cargo em função de a votação ter sido apertada (16 votos favoráveis contra seis contrários) sendo que dois vereadores da base – Jeferson Backer (MDB) e Josimar Pereira (UB) – votaram com a oposição.

“Se ela passou, me explique: como fui derrotado”, ponderou Ronaldo. O secretário da Casa Civil admite que a aprovação da matéria, de suma importância para as finanças da cidade e futuro dos servidores, foi de risco e um ato de coragem. Ele conta que teve ciência da debandada dos dois vereadores apenas 30 minutos antes da votação. “De manhã estava tudo certo, de meio dia estava tudo certo. Trinta minutos antes ficamos sabendo dos votos contrários”, pondera.

Ronaldo explica que o prefeito e a equipe de gestão tiveram pulso firme em seguir com a votação, mesmo diante da forte pressão do Sintrasem e forças ocultas para que o projeto fosse retirado de pauta. Segundo ele, foi uma decisão de risco calculado e sabendo dos impactos que poderiam ter a retirada do projeto da pauta. “Com 16 votos eu paguei pra ver”, lembra. O detalhe é que a matéria de Emenda à Lei Orgânica necessita exatamente de 16 votos para ser aprovada.  

Quanto à decisão dos vereadores de se mostrarem contrários ao governo, o secretário pondera que é uma decisão deles que gera consequências políticas. Em função da votação, cada um dos vereadores teve sete indicados seus afastados do atual governo municipal. Só um inocente não entende a relação entre um governo aceitar indicações políticas para cargos comissionados.

Independente dos cargos, Ronaldo explica que existiu a conversa. “Faz parte da democracia, ser convencido e convencer. Acredito que eles não se convenceram que o projeto era importante para a sociedade, o que é”, sentencia. Ronaldo complementa que respeita a decisão dos dois vereadores, que são boas pessoas, mas política é política.

Saída com previsão

Ao assumir a secretaria da Casa Civil, no início do ano, Ronaldo Freire deixou bem claro que ficaria no cargo apenas um curto espaço de tempo, mais ou menos uns seis meses, como forma de colaborar com o início do governo. Ele explica que tem seus projetos pessoais, quer se dedicar à família e a função é desgastante e exige um tempo quase integral de atenção.

Porém, ao menos que ele saiba, não é vontade do prefeito antecipar esse prazo de seis meses, nem mesmo ele está disposto a deixar o posto, ainda mais por boataria que tentam transformar uma vitória, em derrota. Pelos cálculos do secretário, ainda restam dois meses, no mínimo.

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