Em 12 de maio, celebramos o Dia Nacional da Enfermagem, uma data para valorizar e reconhecer o trabalho desses profissionais que são essenciais para o bem-estar dos pacientes. Dentro de uma entidade fechada, a atuação das enfermeiras vai além dos cuidados técnicos, priorizando a humanização e a criação de vínculos afetivos que fazem toda a diferença.
Três enfermeiras da entidade compartilharam suas experiências para destacar esse olhar mais sensível no cuidado aos pacientes.
“A verdadeira essência da enfermagem está no cuidado que vai além do físico. É sobre estar presente, ouvir, oferecer apoio emocional e garantir que o paciente se sinta acolhido, não apenas tratado”, afirma Larissa de Queiroz Marques.
Escuta ativa: um cuidado essencial para a recuperação
Para as enfermeiras da Celos, um dos maiores desafios é equilibrar as demandas técnicas com o cuidado humanizado. “Cada paciente é único, e a escuta ativa é fundamental para entendermos suas necessidades, suas preocupações e como podemos ajudá-los da melhor forma possível”, explica Pauliny de Souza.
A prática de escutar vai muito além do simples ato de ouvir; é um componente essencial para estabelecer um vínculo de confiança, permitindo que o paciente se sinta seguro e respeitado durante todo o processo de tratamento.
A importância do vínculo afetivo no cuidado diário
Em uma entidade fechada, onde os profissionais têm a oportunidade de acompanhar os pacientes de forma mais contínua, a criação de um vínculo afetivo é um dos pilares do atendimento humanizado. “Nossa relação com os pacientes não é pontual, mas contínua. A cada dia, temos a chance de conhecer suas histórias, seus desafios e, com isso, oferecer um cuidado mais individualizado e humano”, conta Cristiana Carolina Cristofolini.
Esse vínculo, segundo as profissionais, é fundamental não só para o tratamento físico, mas para o conforto emocional dos pacientes, algo que pode acelerar a recuperação e melhorar a qualidade de vida.
Cuidado que acolhe: um atendimento integral
A humanização no atendimento envolve uma visão integral do paciente, onde suas necessidades emocionais e psicológicas são tratadas com o mesmo cuidado que as necessidades médicas. “Não basta tratar a doença. Precisamos tratar a pessoa como um todo, considerando o impacto emocional que a doença tem na vida dela e oferecendo o suporte necessário para que ela se sinta amparada durante todo o processo”, explica Larissa de Queiroz Marques.
Valorização da humanização na saúde: compromisso contínuo
Neste Dia do Enfermeiro, a reflexão se volta para a importância da humanização no sistema de saúde. Enfermeiras como Pauliny de Souza demonstram que a profissão é muito mais do que cuidar do corpo; é cuidar da alma. “Quando conseguimos criar um ambiente seguro, acolhedor e humano, vemos os pacientes mais tranquilos, mais confiantes e mais dispostos a seguir os tratamentos.”
Para a enfermeira Cristiana Carolina Cristofolini, o Dia do Enfermeiro é uma data mais que especial, é uma data que reconhece a dedicação, a escuta sensível e o olhar atento que fazem toda a diferença na vida de quem precisa de cuidado. “Ser enfermeira é estar presente nos momentos mais delicados da vida das pessoas. É oferecer conforto, esperança e respeito em cada gesto.”
Ao valorizar a humanização, é possível transformar a experiência do paciente e promover um cuidado mais completo e eficaz, reafirmando a importância da enfermagem no cenário da saúde.
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