Fapesc e Udesc lançam edital para fortalecer pesquisa e inovação em Santa Catarina

Fapesc e Udesc lançam edital para fortalecer pesquisa e inovação em Santa Catarina 7

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), em parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), lançou o edital 60/2024, que tem como objetivo fomentar projetos de pesquisa científica, tecnológica e de inovação realizados por grupos de pesquisa da Udesc.

Voltado a líderes de grupos de pesquisa certificados pela Udesc, a chamada pública contempla projetos que tragam soluções inovadoras para demandas regionais e globais, especialmente aquelas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. O edital possui valor global R$ 15 milhões, sendo R$ 10 milhões do orçamento da Udesc e R$ 5 milhões da Fapesc. O prazo máximo de execução dos projetos é de 24 meses, mas em casos justificados e com solicitação formal, o período poderá ser prorrogado por até 12 meses.

Para participar, o pesquisador responsável deve ser docente efetivo da Udesc, possuir doutorado e liderar um grupo de pesquisa certificado pela instituição. Além disso, é necessário residir em Santa Catarina e manter o currículo atualizado na Plataforma Lattes. A Udesc publicará um edital interno para habilitar e classificar os grupos de pesquisa participantes, garantindo uma seleção ampla e justa. O resultado dessa fase será anunciado em 19 de fevereiro de 2025.

A submissão dos projetos selecionados no edital interno da Udesc deverá ser realizada no SIGFapesc de 28 de fevereiro de 2025 a 2 de abril de 2025. O resultado final da seleção será divulgado em 22 de maio de 2025 no site da Fapesc.

Confira o edital completo

A parceria entre as duas instituições é celebrada pelo Termo de Mútua Colaboração em Ciência, Tecnologia e Inovação, uma iniciativa que busca fortalecer o ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) de Santa Catarina e o avanço em todas as áreas de conhecimento, promovendo o desenvolvimento sustentável, o equilíbrio regional e a qualidade de vida no estado.

Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc)

UFSC é reconhecida por destaque em inovação de Santa Catarina

A  Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foi premiada em três categorias do Prêmio Inovação Catarinense Professor Caspar Erich Stemmer, entregue pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado Santa Catarina (Fapesc) na última sexta-feira, 8 de novembro. A Fundação premiou 27 pessoas, instituições e empresas “na promoção do conhecimento e prática da inovação e na geração de processos, bens e serviços inovadores”. A UFSC foi premiada como a segunda melhor Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) de Santa Catarina e teve três professores e dois estudantes reconhecidos.

O professor Dachamir Hotza, do Departamento de Engenharia Química e de Alimentos, foi reconhecido com o primeiro lugar na categoria “Agente de Inovação”. Jaime Andres Lozano Cadena, professor do Departamento de Engenharia Mecânica recebeu o primeiro lugar na categoria “Professor Inovador”.  O professor da Coordenadoria Especial da Física, Química e Matemática do Campus de Araranguá da UFSC, Tiago Elias Allievi Frizon, recebeu o segundo lugar na categoria “Pesquisador Inovador”.

“É uma honra receber este reconhecimento da Fapesc, confirmando o papel essencial da UFSC na inovação e desenvolvimento sustentável. Este prêmio reforça nossa missão de unir ciência e prática para impulsionar o progresso no ecossistema catarinense”, salienta o professor.

Rodrigo Ribeiro Arnt Sant’ana, que concluiu seu Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos foi premiado com o primeiro lugar na categoria “Mestrando Inovador”. Lucas Bertinetti Lopes, doutorando no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, recebeu o segundo lugar como “Doutorando Inovador”.

A pesquisa premiada de Lucas Bertinetti Lopes está relacionada às tecnologias para o tratamento de cânceres utilizando pulsos elétricos (eletroquimioterapia). A partir dessas pesquisas, foi desenvolvida uma patente para eletrodos e géis condutivos para melhorar a segurança e a eficiência do tratamento.

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