Nova Lei do Ensino Médio traz mudanças na carga horária e exige inovação das escolas

Com a sanção da Lei 14.945/2024, o Ensino Médio brasileiro entra em uma nova era, exigindo inovação e preparo das instituições de ensino em todo o país. A Lei 14.945/2024 redefiniu a estrutura curricular da etapa, aumentando a carga horária mínima da Formação Geral Básica de 1.800 para 2.400 horas, distribuídas ao longo dos três anos. O restante do tempo escolar será dedicado aos itinerários formativos, conforme prevê a Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

A transição será gradual: começa em 2025 com os alunos da 1ª série, estendendo-se para as demais séries até 2027. A proposta busca garantir uma formação mais ampla e sólida, mas também impõe desafios às instituições de ensino.

Enquanto muitas escolas ainda se adaptam às mudanças trazidas pela reforma, o Colégio Gaia, em Florianópolis, já nasceu com um modelo que antecipava as necessidades da educação contemporânea. Desde sua idealização, a instituição oferece uma carga horária ampliada, com 3.240 horas dedicadas à Formação Geral Básica — muito além das 2.400 horas agora exigidas por lei, garantindo uma base sólida em todas as disciplinas essenciais e uma preparação robusta para os vestibulares.

Além disso, o Gaia sempre incluiu 1.240 horas de itinerários formativos diversificados, como Maker, ConViver, Laboratórios de Física e Química, Biotecnologia, Gastronomia, Artes, Aprofundamentos em Ciências da Natureza e Humanas, Programação e Tecnologia, MindLab e Tutorias Personalizadas. Essa estrutura permitiu que, quando o Novo Ensino Médio foi implementado em 2022, o colégio já estivesse totalmente alinhado às novas diretrizes, sem precisar reduzir carga horária de disciplinas obrigatórias ou sacrificar a qualidade do ensino.

Com a reforma de 2024, que ajustou a distribuição da carga horária entre a Base Nacional Comum e os itinerários, o Gaia fez apenas ajustes pontuais nos itinerários formativos, mantendo intacta a carga horária dos componentes curriculares essenciais. Enquanto algumas escolas cortaram aulas de disciplinas como Matemática e Português para cumprir as exigências legais, o colégio manteve sua grade completa e ainda ampliou as oportunidades de aprendizagem prática e personalizada.

“Não tivemos que reduzir nada; só aprimoramos o que já fazíamos”, explica Samuel Abreu, Diretor de Ensino do Gaia. “Muitas instituições sacrificaram a formação básica para encaixar os itinerários. Nós, desde o início, entendemos que o verdadeiro Novo Ensino Médio não é sobre cortes, mas sobre expansão — oferecer mais caminhos, mais experiências e permitir que o aluno descubra, na prática, quem ele é e o que quer ser.”

Mais do que se adaptar, o Colégio Gaia inova. “Não mudamos só o currículo. Criamos experiências. O novo ensino médio é sobre isso: oferecer caminhos e permitir que o aluno descubra, na prática, quem ele é e o que quer ser”, conclui o Diretor.

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