Marina Rodriguez já tem data e adversária para próxima luta no UFC

Radicada em Florianópolis há mais de uma década, a lutadora de MMA Marina Rodriguez já tem data e adversária para seu próximo combate no UFC, a maior organização de lutas do planeta. Será na noite de 3 de maio, em Des Moines, no estado de Iowa, nos Estados Unidos. Marina desta vez fai enfrentar a canadense Gillian Robertson, de 29 anos.

A luta foi confirmada para integrar o card do evento UFC Fight Night 256, cujo combate principal da noite será o confronto entre o brasileiro e ex-campeão da organização Deiveson figueiredo e norte-americano Cory Sandhagen.

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Natural de Bagé, no Rio Grande do Sul, Marina começou a treinar artes marciais quando já residia em Florianópolis. Desde seus primeiros passos nas lutas até hoje, se mantém fiel à equipe Thai Brasil, comandada pelo mestre Márcio Malko. Sua estreia no UFC ocorreu em 2018, quando chegou ainda invicta na organização. Desde então, foram seis vitórias, cinco derrotas e dois empates. Em toda a carreira, no entanto, somando sua participação em eventos no Brasil, Marina tem 24 lutas, com 17 vitórias e cinco derrotas.

Marina busca se recuperar dentro da organização, e retomar sua caminhada rumo à disputa pelo cinturão. Nas suas últimas cinco lutas, porém, foram quatro derrotas e apenas uma vitória, sobre a norte-americana Michelle Waterson-Gomez. Os quatro tropeços foram todos diante de adversárias brasileiras: Amanda Lemos, Virna Jandiroba, Jéssica Andrade e Iasmin Lucindo.

Conhecida como The Savage, ou “A Selvagem”, Gillian Robertson é lutadora profissional desde 2016. Até agora, ela tem 23 lutas na carreira, sendo 15 vitórias e 8 derrotas. No entanto, é considerada uma veterana dentro do UFC, onde já fez 18 combates pela organização. Atualmente, ela vem de três vitórias consecutivas, e segue firme no propósito de se aproximar da sonhada disputa pelo cinturão.

A última derrota de Gillian foi justamente para uma brasileira, Tábata Ricci, em junho de 2023, por decisão unânime dos juízes. Depois disso, se recuperou ao vencer outra brasileira, Polyana Vianna, por nocaute, em janeiro de 2024. Apenas cinco meses depois, ela enfrentou e venceu   a norte-americana Michelle Waterson-Gomez e, mais cinco meses depois, a brasileira Luana Pinheiro, ambas por decisão dos juizes.

Esta não será a primeira vez que Gillian enfrentará uma atleta de Santa Catarina. Em dezembro de 2020, ela enfrentou – e perdeu – para Taila Santos, de Jaraguá do Sul, mas que, assim como Marina, adotou Florianópolis e o norte da Ilha para viver e treinar.

Marina não será a única atleta ligada a Santa Catarina a entrar no octógono na noite de 3 de maio, nos EUA. Outro que teve seu nome confirmado no card é o argentino “Gente Boa” Santiago Ponzinibbio, que çpor muitos anos residiu em Florianópolis. Santiago vai enfrentar o norte-americano Daniel Rodriguez.

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